O limite de encaminhamento visa diminuir o compartilhamento de notícias falsas e tornar o app mais privado
Seguindo o mesmo caminho do WhatsApp, o Facebook anunciou que o seu serviço de mensagens, o Messenger, passará a ter limite de encaminhamento de mensagens.
A medida chega em um momento crítico, no qual diversos boatos sobre política e a pandemia de COVID-19 são compartilhados por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. De acordo com a empresa, a medida também foi tomada por conta das épocas de eleições se aproximando em diversos países.
Essa não é a primeira mudança que o Facebook realiza para tornar o Messenger em uma plataforma mais amigável. Em menos de um ano, a empresa já adicionou uma verificação em duas etapas, notificações de segurança e uma interface mais amigável, com recursos como bloqueio de mensagem alheias facilitados.
O novo recurso também impede o compartilhamento exagerado de anúncios e mensagens de marcas pelo Messenger. A plataforma é muito utilizada para negócios e a medida visa deixar o aplicativo mais privado, impedindo os seus usuários de serem bombardeados por conteúdos que não os interessem.
Facebook e as Fake News
O Facebook tem sido constantemente acusado de não proteger o suficiente seus usuários contra fake news e discursos de ódio. Desde o envolvimento da empresa em 2018 com o polêmico caso da Cambridge Analytica, no qual a empresa teve que depor frente ao congresso americano e pagar uma multa, os usuários têm cobrado cada vez responsabilidade da empresa.
Com a crise do novo coronavírus e todas as discussões acerca das medidas de quarentena em todo o mundo, as críticas a rede social aumentaram ainda mais. Por conta disso, foram lançadas funcionalidades como avisar que a notícia sendo compartilhada é antiga e até mesmo remover notícias falsas que pudessem ferir fisicamente outras pessoas.
Dessa forma, a empresa busca se esquivar das críticas e ir de acordo às pressões sociais exercidas contra a rede. Afinal, o boicote ao Facebook esse ano por parte das grandes marcas como parte do movimento Stop Hate For Profit, não lucre com o ódio em tradução livre, mostrou que a rede social está sendo vigiada de perto.
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