O posicionamento de marca se tornou um dos temas mais recorrentes com a crise do novo coronavírus. Mas o que isso quer dizer? De forma simples, os consumidores esperam poder “confiar de que as marcas estão fazendo o que é certo”. Ou seja, que estão assumindo a responsabilidade social sobre o assunto.
De acordo com o Relatório Especial Edelman Trust Barometer 2020: Marcas e o Coronavírus, 72% das pessoas crêem a crise não será superada sem que as marcas desempenhem seu papel na solução dos conflitos. Sendo assim, nesse post iremos falar sobre a relevância do posicionamento de marca nesse momento para a população.
Demandas da população para o posicionamento de marca
O Brasil é o 2º país mais preocupado com a crise do coronavírus. Essa informação foi obtida na 3ª edição da pesquisa Kantar Thermometer, com impactos da doença em diversos setores. E as demandas da população sobre posicionamento de marca incluem palavras como transparência.
Conforme o Relatório Especial citado anteriormente, 90% da população espera que as marcas garantam bem-estar e segurança financeira para seus empregados. Além disso, quase a totalidade das pessoas querem que a produção seja voltada para ajudar no enfrentamento da crise.
As pessoas também esperam que o posicionamento de marca leve em consideração demandas como reduzir o custo de produtos. No entanto, a maior porcentagem do relatório (96%) expecta que as empresas se unam para solucionar a crise. Assim, anseiam por uma ação conjunta entre governo e órgãos que prestam socorro à população.
O que as empresas têm feito diante disso?
Segundo uma pesquisa da consultoria HSR, há empresas que adquiriram destaque no posicionamento de marca. Entre elas vale ressaltar a empresa Magazine Luiza, que se reinventou com o novo coronavírus. Suas ações envolveram campanhas de desconto e doações para pessoas em estado de vulnerabilidade.
Além dela, a pesquisa destacou outras quatro empresas que se envolveram em ações positivas para a população. A Ambev e O Boticário, por exemplo, tiveram uma rápida percepção em usar o seu poder industrial para a fabricação de álcool em gel. Por outro lado, o Mercado Livre conquistou a mídia com a mudança de seu logotipo (com as mãos afastadas para simbolizar o distanciamento social).
O iFood foi outro empreendimento que teve sua posição entre o ranking de ações positivas na crise. Com isso, seu feito com maior destaque foi criar meios para proteger seus entregadores enquanto estes trabalhavam. De acordo com Valéria Rodrigues, sócio-diretora da HSR, cada vez mais as marcas terão de mostrar seu lado social.
Como eu posso preservar meu posicionamento de marca?
Após ter visto algumas práticas de grandes empresas, fica o ensinamento: o foco agora é em soluções, e não em vendas. Sendo assim, o que a população realmente espera de empreendedores é a confiança. Por isso, não deixe de aparecer e fazer a diferença usando toda a sua criatividade neste momento.
Além disso, estratégias de colaboração são primordiais na crise. Sendo assim, não hesite em unir forças com outras empresas, ou até mesmo com o governo. Segundo o Relatório Especial, o objetivo das empresas é algo comum. Isto é, encontrar medidas adequadas para os problemas que estamos enfrentando atualmente.
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