Confira os principais temas e debates sobre IA; entenda como a Inteligência Artificial impacta as empresas e de que forma empreendedores e especialistas já estão se movimentando para se adaptar a essa nova tecnologia
Esse post não foi escrito por IA, mas poderia! A capacidade das inteligências artificiais de processar informações e as transpor como humanos está avançada, praticamente indistinguível. Mas nesse cenário de grande avanço tecnológico, como as empresas devem se preparar para lidar com as mudanças?
Olhando para o futuro, nos dias 13 e 14 de maio, São Paulo foi palco do evento “AI para Negócios” da StartSe, reunindo especialistas e empresários.
Reforçando seu papel de pioneirismo e inovação, a Bloomin esteve presente para extrair informações valiosas, tanto para otimização de processos internos, quanto dos projetos de nossos clientes. Foi possível explorar a crescente importância da inteligência artificial (IA) e seu impacto nas empresas.
O evento contou com a participação de nomes importantes no cenário global, como Cristiano Kruel, Chief AI Officer da StartSe; Thiago Viola, Diretor de Dados, Automação e IA da IBM Brasil.
Ao longo da imersão, os participantes puderam assistir palestras sobre o futuro da IA e sua capacidade de transformar setores e empresas das mais diversas áreas, especialmente as que trabalham com tecnologia.
Os palestrantes destacaram a evolução do aprendizado de máquina e o processamento de linguagem natural (NLP), ressaltando as novas possibilidades aplicadas para melhorar a experiência do cliente e otimizar processos empresariais.
Já os participantes tiveram a oportunidade de conhecer as últimas inovações na área, de novas IAs até prompts de comando avançados e inovadores.
Empresas líderes apresentaram cases de sucesso, demonstrando como a IA está sendo utilizada para prever tendências de mercado, gerar engajamento e fidelidade com clientes, reorganizar processos empresariais e criar novos modelos de negócios.
A Inteligência Artificial deve ser encarada como uma oportunidade ou uma ameaça?
“O empresário que se atentar rapidamente nessa movimentação, claramente se beneficiará”
Regis Matareli, sócio-fundador da Agência Bloomin
Durante o evento, uma das mensagens mais impactantes foi que “um líder ou uma empresa que não entende a IA como uma oportunidade de crescimento, em breve não entenderá nada de negócios“.
Esse ponto foi enfatizado em diversas conversas, destacando a importância de abraçar a inteligência artificial como uma ferramenta estratégica, uma extensão da operação, não uma ameaça.
Empresas que reconhecem o potencial da IA não só aprimoram suas operações atuais, mas também se preparam para um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico.
Para Regis Matareli, sócio-fundador da Agência Bloomin, “o importante é buscar conhecimento e implantar processos mais assertivos, trazendo produtividade e eficiência”.
Ainda sobre a implementação da Inteligência Artificial na rotina das empresas, Matareli afirma que “o empresário que se atentar rapidamente nessa movimentação, claramente se beneficiará”.
Por fim, o empresário ainda enfatizou a importância do evento na sua percepção sobre a IA para empresas: “Validei algumas ideias, abriu uma janela de oportunidades imensas, agora é trabalhar e colocar em prática“.
É preciso parar para pensar: como a IA pode impactar uma rotina e trazer benefícios para sua empresa?
Segundo pesquisa feita pela McKinsey, uma das mais importantes consultorias de gestão do mundo, as empresas podem ter a oportunidade de aumentar a produtividade de suas equipes em até 45% com IA.
Para Daniel Salerno, gerente de mídia, “Estamos falando de estratégias de marketing mais efetivas, com maiores taxas de conversão e menores custos. Esses são os benefícios mais diretos, mas são inúmeros”.
Dos CEOs entrevistados pela McKinsey, 75% afirmam que a IA é capaz de criar uma vantagem competitiva, em comparação com os seus concorrentes. Além disso, 80% das empresas devem incorporar a Inteligência Artificial Generativa em seus processos de negócios até 2026.
“Estamos falando de uma otimização de processos assustadora, porque são diversas as atividades que essas ferramentas são capazes de fazer em segundos, que até ontem um ser humano levava horas para completar”, completou o gerente.
Como devemos lidar com o receio e a incerteza que vem junto da popularização da IA generativa
Eu acho que é uma grande oportunidade comercial que nós temos. Precisamos desbravar, com coragem e responsabilidade, essa nova realidade
Marcelo Gimenes, sócio-fundador da Agência Bloomin
Durante o evento, Cristiano Kruel aponta que o medo da tecnologia é um fenômeno recorrente na história da humanidade. O receio em relação ao desconhecido e às novas inovações é um padrão observado ao longo do tempo.
Exemplos históricos incluem as apreensões iniciais quanto ao uso de trens e elevadores, que, apesar de revolucionários, suscitaram dúvidas e temores em suas épocas de introdução.
Atualmente, observa-se uma reação similar com relação à Inteligência Artificial (IA). Isso porque a IA tem potencial para transformações profundas em diversos setores, porém, seu impacto e aceitação final dependem em grande medida da interação e aceitação humanas.
Guilherme Correa, gerente de marketing na Bloomin, é um entusiasta da popularização da IA generativa, afirmando que “o que não se deve fazer é se fechar ao novo, é preciso entender seu funcionamento e seu conceito”.
“As IAs chegaram para ficar, são certamente o maior passo que a tecnologia deu desde o surgimento da internet. Treinar, testar, errar e principalmente, implementar na cultura das empresas, é isso que as companhias devem fazer a partir de já, para ontem”, disse Guilherme.
Por fim, o gerente foi enfático: “quanto antes isso fizer parte da rotina, do estagiário ao CEO, mais preparada uma empresa estará ao novo futuro”.
Já Marcelo Gimenes, sócio-fundador da Bloomin, é bem claro quando se fala dos receios com o uso da IA.
“Não, eu não tenho receio. Pelo contrário, eu acho que é uma grande oportunidade comercial que nós temos. Precisamos desbravar, com coragem e responsabilidade, essa nova realidade”.
É preciso colocar em prática, a cultura da empresa precisa estar aberta a Inteligência Artificial
A implementação da Inteligência Artificial (IA) nas empresas pode ser vista como uma escada que, quando escalada com estratégia e conhecimento, leva à transformação digital completa e eficiente.
Este processo, conforme explicado por Cristiano Kruel, começa com a organização e análise de dados. Esta fase inicial é crucial, pois prepara o terreno para todas as etapas subsequentes, garantindo que a base de dados seja robusta e informativa.
À medida que as empresas avançam, a integração da IA’s em suas aplicações torna-se um passo natural. Isso permite que os sistemas aprendam a partir de conjuntos de dados complexos, adaptando-se e otimizando processos sem intervenção humana.
O verdadeiro potencial da Inteligência Artificial começa a ser percebido aqui, conforme as operações do dia a dia se tornam mais ágeis e menos propensas a erros.
Marcelo Gimenes reforça dizendo que, “a partir do momento que isso já tiver consolidado e as pessoas já tiverem ciência e na exatidão de como solicitar essa informação para IA, eu acho que isso vai fazer toda a diferença, em questão de precisão, em questão de tempo e em questão de eficiência”.
Essa substituição dos fluxos de trabalho tradicionais por soluções automatizadas é um ponto de virada para muitas organizações, levando a ganhos significativos em eficiência e redução de custos.
No ápice da jornada da IA generativa, chegamos ao ponto onde a tecnologia não apenas facilita, mas executa integralmente diversas funções, gerenciando tarefas complexas com uma eficiência que somente sistemas avançados podem oferecer.
Para Michel Yonamine, COO da Agência Bloomin, quando questionado sobre o uso de IA nas empresas, afirmou que “apesar de ser relativamente uma tecnologia nova, um mundo novo, é mais do que nosso dever estarmos antenados”.
“Vimos que as IAs evoluíram bastante em pouco tempo e muitos processos antes deficientes já são ou serão bem mais ágeis em curto tempo”, completou Yonamine.
Faz toda a diferença estar na linha de frente do uso da IA!
Para Marcelo Gimenes, o uso da Inteligência Artificial representa um grande passo para as empresas, e utiliza o próprio exemplo da Bloomin sobre como utilizar essa ferramenta no dia a dia.
“Nossa equipe começou a se mexer antes das outras, ou da grande maioria. Não digo que somos os únicos que já estão se movimentando há algum tempo, mas eu posso garantir que somos uma das pioneiras a trabalhar nesse sentido”.
O empresário ainda reforça que a Bloomin está na vanguarda quando o assunto é IA.
“A agência começou a se preparar com uma certa antecedência em relação a outras agências, de tentar entender um pouquinho mais, tentar provisionar algo, estudar o assunto e aplicar”, completou Gimenes.
O que esperar da IA a partir de agora?
Com o advento das Inteligências artificiais, uma coisa é certa: tudo pode acontecer.
IAs como ChatGPT, Gemini, Copilot, Sora, Dall-e, Midjourney, entre outras, são apenas a ponta do iceberg no que está por vir. A tendência é que novas ferramentas surjam com o passar do tempo, modificando de diferentes formas as metodologias de trabalho e suas dinâmicas.
Cabe as empresas e suas equipes se ajustarem a essa nova realidade e otimizarem suas tarefas por meio dessas novas tecnologias, de modo que usufruam do que de melhor elas têm a oferecer.
Até maio deste ano, forma identificadas mais de 12 mil IAs que podem atuar em mais de 15 mil tarefas, de acordo com a plataforma Osum. Vale ressaltar que é importante ter um crivo com as IAs, optando pelas mais confiáveis e que de fato tendem a mudar a forma como enxergamos o fluxo de trabalho atual
Não devemos nos fechar a grande mudança que está acontecendo, pelo contrário, o mundo corporativo, as empresas e seus colaboradores devem ter enraizados que as IAs são parte da rotina, da vida.
Para que isso seja melhor aplicado, é preciso dar o primeiro passo, treinar, errar e ter em mente que: a melhor forma de aprender é experimentando.